sábado, 14 de fevereiro de 2009

palavreado feio

percebi que depois daquela viagem meia-qualquer coisa que queria mais aquilo, e poder dizer que não quero ir para ali porque me apetece, mas por ter vivido lá e ter oportunidade de ter cheirado. QUERO PERTENCER AO MUNDO, quero cheirar água de Tamisa, subir as árvores da Amazónia e descalçar-me no deserto de Austrália.
agora, se me perdoarem apeteceu-me MIJAR na Oxford street, no meio da rua, mostrar o CÚ para as câmaras dos bus tão típicos, aquelas de cor rosada quando dá sol para aqueles que estão nos circuitos fechados de TV a observar os outros e que só estão a coçar e a coçar, isso e de de roubar o chocolate do supermercado.
quero cada vez mais isto e levar comigo o meu jambé e as minhas sapatilhas rotas e ouvir mais uma vez a minha avó dizer que sou um maluco (eu entendo como irresponsável porque sei que o sou) e que devo ter cuidado.
então hoje (de uns tempos para cá) reparo que não tenho jeito nenhum para fazer coisas a tempo, é preciso mais este papel e mais o papel cor-de-rosinha porque lá tem um carimbo diferente e a assinatura da minha mãe e a outra assinatura da minha mãe e o testículo do vizinho. deixem-se de merdas caralho. não estou para vos fazer cóceguinhas no umbigo na terça de tarde, só porque exigem.
Exiges para a tua mãe, aliás, vocês grandes estão dependentes dos pequenos e nós seremos sempre pequenos e não precisamos das vossas mãos delicadas e do vosso lencinho para enganar o outro, usamos os dedos, cheiramos até não puder mais, e amassamos o que queremos para comer para sentir os cereais e a casca dura do pão integral e da maça do sô Alfredo.

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