sexta-feira, 30 de novembro de 2007

desgraça ( oh! )

-Chamou me prisioneiro.
agora que vi, vi-me como um.
nem os oculos me escondem, simplesmente denunciam-me a cada braçada que dou,
a cada suspiro que crio.
nao gosto de criar coisas estuúpidas; mas criar coisas sem acabimento mas com lógica, isso sim é giro.

que maneira de ver as coisas. eu sou ridiculo, limito me a fazer-me e ver fazerem-se.
queria parar de ser um prisioneiro para ser o 'Homem que comprou o Mundo'.

Um pequeno problema a um polegar de fraqueza, que desgraça..

terça-feira, 20 de novembro de 2007

sem asas


Quero-te asas.
Quero-te para puder reflectir e organizar-me.
Quero sentir-me confiante ao viver.
São as minhas melhores amigas, oh nao.

dá-me vento, que eu faço a minha parte, bom senhor.
dá-me vento.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

rotinas (constantes)

esquece tudo para trás e vê-te daqui a 20 anos.

o facto de pensarmos que grande parte do que vivemos é uma fantasia faz com que queiramos saber todo o resto.
-Amantes de filosofia e de literatura esqueçam a rotina por um dia e ouçam Doors.

Love me two times, baby
Love me twice today
Love me two times, girl
I'm goin' away
Love me two times, girl
One for tomorrow
One just for today
Love me two times
I'm goin' away

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

o encontro surreal

Apático estava eu, quando sobre a enorme colectânea de folhas
encontro algo mágico: uma mistura surrealista com uma pitada de artista.

um verde vivo que o iluminara pelo todo.
harmonia era o que não lhe faltava. as cores eram homogéneas,
os azuis e verdes numa luta de qual ganhava.

pé ante pé.
viajei por aquilo que não tinha descoberto,
o meu andar agradecia, era confortante.
Era espantoso!
à medida que ia andando, as cores saltavam à vista
de qualquer um. Fiquei surpreso quando finalmente se virou
e muito calmamente ele pronunciou algo do género:
-"Quaaac".
o laranja do seu bico resplandecera.

continuei parvo a olhar para todo aquele cenário.
Quando dei por mim,
passava 4 horas desde a primeira vez que ele disse a tal palavra.