domingo, 13 de abril de 2008

man blues, blues man ( como numa noite de azul-escurinho)

vês?
não, porque é uma cor que jamais foi vista.
eu imagino-a, e tento criá-la mas não dá.

o blues é simpático, encaro-o como uma pessoa,
mais uma vez, verde clarinho com rastos de branco (como quem o fez de prepósito)
Nao é preciso modernisses de nomes para saber que é uma pessoa. eu próprio estou a ouvir uma pessoa
e,
ouvir, e a ouvir. Não se faz mais nada, ouve-se o que se puder e mais tarde escreve-se.

passei (e lembro-me de estar a passar) numa noite de luz fraquinha,
com aquele azul-escurinho no céu e vermelhos e bordôs nas janelas de casas de muitos blues.( dos que conheço)
só lá passo porque sei o que vou encontrar.

é dar asas ao tempo para puder dar caminho às pernas e conhecer outros.

a sinfonia melancolica tenta mostrar-me algo e gosto disso
dessa intersecção manhosa e desconhecida que sinto. Entretanto, paro de escrever e vou sentir outra vez mais uma fase dessas pessoas, das mesmas pessoas.

té breve.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

como que na boa

Estou para ver a nova normalidade que vou conhecer.
Alias, já a comecei a ve-la como se fosse destapando um enorme pano,
daqueles que não quero saber qual o seu fim.
ó, para quê pensar no fim? não, não penses. (tenta, pelo menos)

estou assim, e estou bem. como que na boa.