terça-feira, 30 de dezembro de 2008

papel do autocarro

Serve como rascunho para uma ideia brilhante:

O papel azul, em forma de rectângulo para o rapaz mulato penso que seja tecido brilhante (ofuscante até) - mais que um céu que nos indica o caminho nas noites estranhas e outra coisa qualquer.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

coca-cola "marota"

embrulhos e embrulhinhos
linhas e malhas cruzadas
vermelhas e roxas, laranjas e azuis
Outras modernas e brancas e os outros diferentes e pretos.

Este ano parece que nunca mais acabava (foi um filme de grande duração)
so faltava os papéis de parede cor-de-rosinha e de mariquisses de outras coisas às quais nem sabemos para que servem (nem para que falam, às vezes!)


Agora escrevo com canetas, ora linha grossa ora linha fina, aquelas em que paramos sempre que vimos na porta do vizinho e achamos que queremos e que não sei quê (é nesta altura que declaramos paixão ao sofá a ver aquele monstrinho a andar de um lado para o outro), E chegou a generalidade, NÃO.
chega.

agora, dia do nascimento da menina que ficou conhecida por ter um nome com cinco letras e começar com "j"- é coisa dificil, vale a pena agora ser falado "dela" para sempre, ai que é mentira. Mas não me basta escrever, quem escreve pensa muito e quem pensa só pensa.
é menina porque é mentira e porque usava cabelo comprido, ou então é só por ser apenas ridículo (ninguém me tira a ideia que o Natal foi a coca-cola que inventou).

domingo, 14 de dezembro de 2008

peixe
ó esquisito peixe
não penses que é por te chamar, assim em tão honra primeira frase
que vales mais por isso.
vales mas é por ser para mim.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Contínuação um bocado parva

Passam-me bonecos pela cabeça com bandeirinhas,
onde se lê mil perdões e uns "desculpas" pelo meio
de facto, não sei como tal corrente de vento é forte,
tal que não a controlo
e vem em direcção a mim
(não tem dó, chega a aleijar)

sabe mesmo como sou, e não me deixa passar por cima,
mas não quero acabar tudo,
até que nem gosto desses termos chatos e supérfluos -
nem tenho muita paciência para ver quem ganha e quem perde.
hoje quero ver se mudo de linha, um tom acima
para ouvir o tempo cinzento a passar por baixo de mim
(e aqui sim já não me queixava de passar pelo termo chato
e supérfluo de acabar
agora era positivo, e deixava de ser só parvo.)