sábado, 29 de novembro de 2008

amanhã

amanhã quero-te ver
e contar as minhas histórinhas
(não a cor-de-rosinha como as dos contos de fadas)
eu próprio, tenho as minhas- rezar para que ouvisses
quero mesmo olhar para os teus grandes olhos
e esperar que sejamos rasgados
pelo vento.

é eu querer que me convenças
e ver-te a saltar pelos olhos de toda a gente,
o que para mim eras tu a dançar,
como tu
nao gosto de te prometer nada (aliás sabes tao bem)
não preciso de rodeios

só preciso de te ver amanhã
para te puder contar as minhas histórinhas

terça-feira, 25 de novembro de 2008

km 327 (sai para a rua)

cheguei, de rastos e com o meu casaco com as linhas convergentes
e a hoje contamos mais um mês, agora que olho para cima e fazem-me lembrar.
é isso, tão simples como quem destroi alguem (nos tempos de hoje), faz-me lembrar sempre que olho para cima
agora, para continuar sei que tenho de fazer, pegar naquela camera e por-me a ver e a gravar e a voltar a ver, que é isso que gosto.
(o gravar é uma desculpa, se bem que agradável)

vou sair para a rua, com as minhas únicas azuis e com uma placa escrita a carvão pós-seco a dizer "casa azul"
é esse o destino que quero agora
e é o destino que vou ter, e agora também.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

this is the end, my little friend

não me apeteceu
tenho noites assim, vim para casa e agora penso que amanha não posso errar, e tenho mesmo de ir. (convém ter boa postura, embora seja chato)

aqui os olhos luminosos, à noite cerrada estão a "quem de ir" contra mim,
que cornos!
chega de mariquisses que vooooou-me arrastar até à decada da minha madrinha, aos 70s.

té já